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Acadêmicos: Alessandra Schindler,
Giane Assmann, Luciane Pillar e Mateus
Kratz.






sábado, 28 de novembro de 2015

A importância do pai no desenvolvimento infantil em famílias heterossexuais

Por Alessandra Schindler

 
 
 
 
 
 
  A importância do pai no desenvolvimento infantil em famílias heterossexuais


Paternidade, segundo o dicionário Aurélio, significa “qualidade ou condição de pai”. Essa sensação de “ser pai” começa no momento em que se escuta: “estou grávida”, “deu positivo” e então o mundo parece ficar em câmera lenta, uma parte sua fica em estado de euforia, muitas vezes a voz não sai (claro que depende de cada caso). Quando o bebê nasce então, o choro lembra um sorriso e ao mesmo tempo o sorriso é o choro, parece que a “ficha demora para cair” de tantas emoções, sentimentos e pensamentos que são tomados nesta hora. É claro que essas sensações variam de pessoa para pessoa, da situação em que se encontram, do seu contexto em geral.


Segundo o Instituto Promundo, 80% dos homens no mundo serão pais biológicos[1]. De acordo com o relatório do Instituto, “Situação da Paternidade no Mundo”, a participação masculina resulta em maior equidade de gênero e na possibilidade de as mulheres participarem mais do mercado de trabalho. O que remonta para a “condição” de ser pai e todo seu contexto histórico dentro da sociedade. A condição de ser pai está relacionada as transformações culturais, sociais e evolutivas da época. Mas até que ponto a presença e contato afetivo do pai interfere no desenvolvimento infantil?


Hoje em dia sabe-se que a interação e vínculo entre o pai e o (a) filho (a), tem um papel importante no desenvolvimento cognitivo e social, que ajuda na aprendizagem e nas relações interpessoais da criança. A relação estabelecida entre os pais e os filhos é fundamental para a vida adulta e as possíveis relações sociais. A ausência do pai pode, muitas vezes, acarretar um sentimento de rejeição por parte da criança e, na fase adulta, pode levar a casos de agressividade e violência.


O pai desempenha um papel complexo e, na maioria das vezes, multidimensionais que influenciam nos padrões de comportamento de forma indireta. É uma função social que se adapta às transformações da cultura. Os homens estão assumindo uma nova identidade devido as transições sociais e isto afeta diretamente nos cuidados dos filhos (Cabrera, Tames-LeMonda, Bradley, Hofferth & Lamb, 2000; Coley, 2001; Bertolini, 2002; Brandth & Kvande, 2002; Dantas, Jablonski & Féres-Carneiro, 2004; Tiedje, 2004).


Infelizmente, existem poucas pesquisas e/ou literaturas relacionadas a relação pai-filho, o foco geralmente é a mãe. Através das fontes coletadas, podemos concluir que a presença do pai em uma família estruturada como tal, ou seja, onde os pais não são divorciados, onde não são homoafetivos[2] e quando não existem outros cuidadores, é de fundamental importância para o desenvolvimento da criança.


Para finalizar, segue abaixo um documentário intitulado “O Começo da Vida”, ele ainda não foi divulgado mas existem alguns trailers disponíveis. Este que estamos disponibilizando no blog fala sobre a parte dos Pais.





Notas

[1] http://promundo.org.br/recursos/a-situacao-da-paternidade-no-mundo-2015/


[2] Em relação aos casos citados acima, abordaremos sobre os assuntos em outras postagens.




Referência



CANES, Michèlle. Participação do pai na criação dos filhos melhora desenvolvimento infantil. Disponível em: <
http://www.ebc.com.br/noticias/2015/07/importancia-do-pai-na-criacao-dos-filhos-e-destacada-em-seminario-na-camara> Fonte Agência Brasil.


BENCZIK, Edyleine B. Peroni. A importância da figura paterna para o desenvolvimento infantil. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v28n85/07.pdf>. Rev. Psicopedagogia, 2011; 28 (85): 67-75.


Fundação Maria Ceciclia Souto Vidigal. Pela primeira infância. Disponível em: <
https://www.youtube.com/user/FMCSV>.


CIA, Fabiana, WILLIAMS, Cavalcanti A. AIELLO, Ana L. Rossito. Influências paternas no desenvolvimento infantil: revisão da literatura. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pee/v9n2/v9n2a05.pdf.>. Psicologia Escolar e Educacional, 2005, volume 9 nº 2, pag. 225-233.

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